Ansiedade: um desafio invisível que impacta profissionais e empresas

A ansiedade é um dos maiores desafios de saúde mental da atualidade. Embora muitas vezes silenciosa e invisível, ela tem um impacto profundo tanto na vida pessoal quanto no desempenho profissional. No ambiente corporativo, ignorar os sinais da ansiedade pode resultar em queda de produtividade, aumento do absenteísmo e até mesmo no desenvolvimento de transtornos mais graves.

Sintomas mais comuns de ansiedade no ambiente de trabalho

Identificar os sinais é o primeiro passo para lidar com o problema:

• Preocupação excessiva e constante.

• Dificuldade de concentração.

• Irritabilidade ou impaciência.

• Insônia ou sono de má qualidade.

• Sensação de fadiga frequente.

• Sintomas físicos, como palpitações, sudorese e tensão muscular.

Impacto da ansiedade nas empresas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com transtornos de ansiedade. No Brasil, estima-se que cerca de 9,3% da população conviva com esse problema — o maior índice da América Latina.

Nas organizações, a ansiedade pode se traduzir em:

• Redução da criatividade e da capacidade de tomada de decisão.

• Maior incidência de erros e falhas.

• Relações interpessoais prejudicadas.

• Aumento da rotatividade de funcionários.

O que empresas e profissionais podem fazer

Para enfrentar esse desafio invisível, algumas medidas práticas podem ajudar:

Para empresas e líderes:

• Promover uma cultura de bem-estar que normalize conversas sobre saúde mental.

• Oferecer programas de apoio psicológico e treinamentos de gestão emocional.

• Incentivar pausas, horários flexíveis e respeito ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Para profissionais:

• Praticar atividades físicas regularmente.

• Aprender técnicas de respiração e relaxamento.

• Estabelecer limites claros entre trabalho e vida pessoal.

• Buscar apoio profissional quando necessário, seja por meio de psicoterapia ou acompanhamento médico.

Conclusão

A ansiedade não é apenas um problema individual — é uma questão que afeta a saúde das organizações como um todo. Reconhecer e tratar o tema com seriedade é investir em pessoas mais saudáveis, equipes mais engajadas e empresas mais produtivas.